Paróquia Jesus de Nazaré celebra São José nesta terça à noite

Paróquia Jesus de Nazaré celebra São José nesta terça à noite

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Foto: Dryka Brito

 

Nesta terça-feira,19, após a Missa na Catedral, a imagem de São José, padroeiro da Diocese, da cidade Macapá, e do Estado do Amapá chegará em procissão à Paróquia Jesus de Nazaré. Às 10h haverá confraternização dos devotos na quadra da igreja, com apresentação de artistas locais, venda de comidas típicas, sorteio de prêmios e leilões. À tarde, a imagem retorna, em carreata, à Catedral. Às 19h, haverá missa de encerramento da festa.
Este ano, a Paróquia Jesus de Nazaré também celebra São José com pequena caminhada ao redor da igreja e missa solene, às 19. Uma oportunidade para os fiéis, que não puderem se deslocar até a Catedral, participarem da celebração, no bairro onde mora.
O pároco, padre Luiz Miranda, explica esta iniciativa inédita. “Antes de tudo, é o fato de São José ser patrono da Igreja Universal. E, também, nós estamos atravessando um momento de crise de valores, a partir do que São José foi para Jesus: pai adotivo. Quantos são os pais adotivos hoje? Ou os pais que sequer assumem sua paternidade. Consequentemente, valorizar a pessoa do homem José, pai, mesmo que adotivo; valorizar São José como homem de fé. Uma fé que está abraçada à justiça, à integridade moral de São José, que assumiu totalmente a vontade de Deus, sem se rebelar, ao contrário, colocou-se humildemente no cumprimento dessa vontade, tal qual o seu filho adotivo”.
Segundo o pároco, muitas vezes colocamos um acento muito grande no folclore, que quase beira à superstição – elemento que a própria evangelização deveria trabalhar, esclarecer e catequisar a cada um de nós.
“Devemos dar a São José o justo valor dentro do elenco dos santos, dentro da Igreja. Porque, de um modo e de outro, se chamamos de Maria corredentora, porque ela participou doando-se como mãe de Jesus, José representa a situação de tantos pais, hoje, que se veem em problemáticas familiares muito grande, em situações difíceis, onde a lei muitas vezes age, mas sem aquela misericórdia e, muitas vezes, nem a lei e nem a misericórdia de Deus estão presentes, porque acabamos tendo órfãos de pais vivos; e são muitos por aí”.
De acordo com padre Luiz, os problemas sociais que advém dessas situações são inúmeros para os quais nós como sociedade e como igreja não temos resposta.
O sacerdote ressalta que festejar São José com uma procissão, mesmo que seja de 50 metros, é uma manifestação de fé. E todo ato de fé é vivenciado integralmente, sabendo que é um ato de manifestação pública e, consequentemente, lembrar que, por seu filho adotivo, José caminhou, até para cumprir as palavras dos profetas que Jesus nascesse em Belém.
“Caminhou levando Jesus para o Egito, salvando-o de Herodes. Teve receito de voltar para Jerusalém e foi se refugiar em Nazaré. Olha São José já colocando Jesus na situação de refugiado”.
Finalmente, o padre destaca que a vida de São José foi marcada pela humildade e pelo silêncio, correspondendo à sua esposa Maria, que guardava todas as coisas no seu coração.
“Ele entrou em silêncio e em silêncio ele saiu. Somente conhecido por Deus, que o honra como pai de Jesus e pai de todos nós, porque é pai da Igreja Universal”.

 

Diocese de Macapá

Graça Penafort / Pascom

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(18/03/2019)

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