Organismos eclesiais e movimentos populares promovem 29º Grito dos(as) Excluídos(as)

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MACAPÁ (AP) – Por  Jefferson Souza (Pascom)

Concentração será na Igreja Santa Inês

Organismos eclesiais da Diocese de Macapá, em parceria com Movimentos Populares, realizam no dia 7 de setembro o 29º Grito dos Excluídos e Excluídas. “Vida em primeiro lugar!” é o tema permanente da iniciativa, que este ano também adotou como lema: “Você tem fome e sede de quê?”.

A programação inicia às 7h30 com a celebração de uma missa, presidida pelos bispo de Macapá dom Pedro José Conti, na Igreja Santa Inês, na av. Beira Rio.

Após a missa, um ato público acontece pela orla da cidade apresentando reinvindicações dos organismos e movimentos populares em direção à concha acústica do Araxá.

De acordo com o coordenador do Conselho de Leigos da Diocese de Macapá, Rogério Lima o  grito dos excluídos tem como objetivo chamar atenção da sociedade e da igreja para as demandas populares, sobretudo daqueles menos favorecidos, os empobrecidos, desempregados, sem terra, das minorias étnicas e sociais”. 

Para ele, o Grito ” constitui-se em ações que ocorrem sobretudo na semana da independência de modo que possam expressar todos os anseios dessas comunidades a fim de sensibilizar a igreja e o poder público por mais políticas públicas e justiça social, explicou.

A organização do Grito dos excluídos em Macapá conta ainda com a participação dos movimentos populares Levante da Juventude, Juventude Manifesta, Sindicato dos Servidores da Públicos da Educação do Amapá (Sinsepeap) e o Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá (Sindsep AP).

Cartaz Grito dos Excluídos – Foto: Divulgação

Pré-Grito

No dia 1 de setembro, às 15h, acontece o Pré-Grito com uma roda de conversa no auditório do Departamento de Letras, Artes e Jornalismo (Depla) da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Grito

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileia, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994. Surgiu como forma de dar continuidade e concretizar os debates e o tema da semana “Brasil, alternativas e protagonistas”, ou “O Brasil que a gente quer”. Assim como, inspirada no lema da Campanha da Fraternidade de 95, que tinha por tema “Fraternidade e Excluídos” e lema: “Eras tu, Senhor? ”

A cada ano, o Grito se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o 7 de Setembro. Mais do que uma articulação, é um processo, é uma manifestação popular carregada de simbolismo, que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas, pastorais e movimentos populares e sociais comprometidos com as causas dos excluídos e excluídas. Ele brota do chão, é ecumênico e vivido na prática das lutas populares por direitos.

A proposta não só questiona os padrões de independência do povo brasileiro, mas ajuda na reflexão para um Brasil que se quer cada vez melhor e mais justo para todos os cidadãos e cidadãs. Assim, é um espaço aberto para denúncias sobre as mais variadas formas de exclusão.

Diocese de Macapá
Pastoral da Comunicação: (96) 98414-2731
www.diocesedemacapa.com.br
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(30/08/2023)

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