FNS contribui com 400 jovens da Amazônia que anunciam o “tempo de revirar”

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FNS foi fundamental e ponto de partida para realização do projeto

Brasília (DF) | Por CNBB

A cidade de Macapá (AP) acolheu mais de 400 jovens dos grupos de base da Pastoral da Juventude (PJ) no regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante o 1º Encontrão promovido com representantes das Igrejas particulares do Amapá e do Pará. O evento foi realizado entre os dias 12 e 15 de dezembro de 2019 e teve apoio dos recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), resultado da coleta da Solidariedade realizada no Domingo de Ramos, durante a Campanha da Fraternidade.

O recurso que conseguimos com o FNS foi fundamental e ponto de partida para realização do nosso projeto, pois conseguimos alcançar e atingir muitas pessoas. Com o financiamento pudemos concretizar com que mais de 400 jovens chegassem em Macapá vindos dos mais diversos cantos do Pará e Amapá representando 12 dioceses e prelazias. Foram quatro dias de encontro, tivemos gastos com transporte, alimentação, materiais e objetos individuais como copo, para não ser utilizado descartável, bolsas, livros e camisas”, conta a secretária diocesana da PJ de Macapá, Myara Cristiny Monteiro Cardoso, responsável pelo projeto.

O Encontro Regional da Pastoral da Juventude (ERPJ) teve como tema “Juventude Amazônida, nossa vida e missão neste chão”, numa perspectiva de aproximar o “jeito de ser e fazer pastoral e missão” à realidade amazônica, e o lema “Do meio do mundo, anunciamos o tempo de revirar”, remetendo ao monumento da capital amapaense, o “Marco Zero”, que simboliza a marca da linha do Equador.

“‘Os grupos de jovens são o Marco zero da Pastoral da Juventude’. O ponto de início. É a partir deles e por eles que a PJ existe e resiste. O grupo de jovens é a base, o sustento da Pastoral, e isso muito foi expressado no ERPJ, reafirmando a nossa opção pedagógica pelo trabalho em grupo. O ‘Revirar’ vem nesse sentido, de voltar-nos para a base, para aquilo que nos identifica, a exemplo do Atos dos Apóstolos com as primeiras comunidades nas quais partilhavam tudo entre si”, explica Myara.

 

Entre as várias atividades celebrativas, culturais e de formação do encontro, foram realizados os “diálogos a beira do rio”. Na oportunidade, sete assessores puderam contribuir com o debate das seguintes temáticas: Sínodo para juventude; Realidade da juventude na Amazônia; Políticas públicas para juventude; Perspectivas para a PJ nacional e regional; e Sínodo para Amazônia.

Os jovens também fizeram uma Romaria, em memória dos “mártires e profetas da caminhada”. “Nesta mística de memória daqueles e daquelas que deram e dão a vida pelas causas do Reino de Deus, realizamos uma caminhada do centro diocesano até a Fortaleza de São José. Fizemos memória dos profetas da causa indígena, da causa negra, da causa da juventude, da causa da mulher”, conta a PJ do regional Norte 2.

Tudo isso foi muito significativo pois, nosso público de jovens são os pobres, da periferia, ribeirinhos e indígenas e não tinham recursos financeiros. Além disso, mais de 130 famílias acolheram esses jovens o que também é uma forma de evangelizar, uma doação em prol do outro, e com a realização da missão nas diversas comunidade muitos se sentiram tocados e refletiram sobre seu papel como cristão, como batizado e acima de tudo como humano por ver uma realidade tão triste”, partilhou Myara.

Coleta da Solidariedade

Os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade são resultado da coleta da solidariedade, o gesto concreto da Campanha da Fraternidade, realizado no Domingo de Ramos. É um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A coleta da Solidariedade é parte integrante da Campanha da Fraternidade.

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