Formação de Presbíteros é tema central da 56ª Assembleia Geral

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“Diretrizes para a Formação de Presbíteros” é o tema central a ser refletido pelos cerca de 477 bispos católicos do Brasil em 56ª Assembleia Geral (AG) que se realizará em Aparecida (SP) de 10 a 20 de abril deste ano. Antes, contudo, do texto ir para a plenária geral da 56ª AG para receber ainda acréscimos e a aprovação dos participantes o texto percorreu um caminho.

Um grupo formado por bispos e peritos se reuniu nos dias 5 e 6 de fevereiro na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília-DF, pela última vez para consolidar o texto a ser enviado aos bispos antes da assembleia. Os pastores ainda enviarão suas últimas sugestões a uma equipe de síntese cujo papel é fazer a sistematização final do texto que será apresentado à plenária do próximo encontro anual dos bispos.

“Na reunião dos dias 05 e 06 deste mês de fevereiro, consideramos as contribuições dos bispos e preparamos a segunda versão que, nos próximos dias, será enviada para os bispos para nova leitura e apresentação de sugestões”, disse dom Esmeraldo Barreto Farias, membro da equipe de redação do texto, e presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB.

Ratio Fundamentalis Instituitionis Sacerdotalis é um dos documentos considerados pela equipe que dá pistas para a formação de seminaristas e do clero da Igreja. Publicado no dia 8 de dezembro de 2016, atualiza as orientações de 1985 e explicita às Igrejas locais como realizar a formação dos futuros presbíteros e a necessidade de formação permanente. O texto destaca que o futuro padre deve ser acompanhado na totalidade das quatro dimensões que interagem simultaneamente no processo formativo e na vida dos ministros ordenados: humana, espiritual, intelectual e pastoral.

As atuais Diretrizes para a Formação Presbiteral foram aprovadas na 48ª Assembleia Geral da CNBB, em 2010, e já visavam enriquecer a formação espiritual, humana, intelectual e pastoral dos futuros sacerdotes “com novos impulsos vitais, consoantes com a índole peculiar de nosso tempo”.

Características do novo Presbítero – O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Jaime Spengler, é um dos responsáveis pela elaboração do texto. Ele conta que o novo presbítero, a ser buscado pela Igreja no Brasil, tem as seguintes características: “Homens verdadeiramente apaixonados pelo Evangelho do crucificado/ressuscitado, homens entusiasmados pela proposta do Reino e por isso capazes de se lançar generosamente no trabalho apostólico”, afirma.

O documento, em processo de elaboração no Brasil, do ponto de vista da formação assumiu as inspirações da Ratio Fundamentalis e suas quatro características que precisam ser destacadas:a formação deve ser única, integral, comunitária e missionária”.

Para o bispo auxiliar de São Paulo (SP) dom José Roberto Fortes, também membro da equipe preparatória do texto, os futuros padres devem ter um “coração semelhante ao coração de Cristo, o Coração do Bom Pastor, que sejam homens misericordiosos, que tenham espírito de serviço, se dediquem com todo seu ser a serviço da evangelização, tenham amor pelo povo, forme comunidades maduras e adultas na fé e colaborem com a graça de Deus para o advento do reino”.

Após a aprovação final pelo episcopado brasileiro em sua 56ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), ao texto segue para a Congregação para o Clero do Vaticano para ser referendado. Só então, o texto se tornará um documento da CNBB que vai orientar a formação de novos presbíteros no Brasil. Um conjunto de outros temas fazem parte da programação da 56ª Assembleia Geral dos Bispos.

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